Com o aumento da inflação ocorrendo em grande parte por causa da alta do preço dos combustíveis, o governo federal, através do novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, decidiu por fazer uma nova troca da presidência da Petrobras. Essa mudança no alto cargo da estatal se dá em um momento em que o Presidente da República está pressionado por resultados em vistas à candidatura a reeleição.

O motivo

O motivo relatado, em nota, pelo ministério explica que diversos fatores geopolíticos impactaram no preço da gasolina, do diesel e dos componentes energéticos e, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e da renda da população, é necessário fortalecer a capacidade de investimento no setor privado.

O ministro de Minas e Energia, que tomou posse na semana passada e determinou essa mudança na estatal, já afirmou que é urgente dar prosseguimento ao processo de capitalização da Eletrobras e que vai priorizar os estudos para a privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A.

O atual presidente da petroleira, José Mauro Ferreira Coelho, que assumiu o cargo há 40 dias, será substituído por Caio Mário Paes de Andrade. Coelho é químico e havia trabalhado antes em outros órgãos estatais do setor de energia. Seu nome foi aprovado pelo conselho de administração para o mandato de um ano.

Até a nomeação para a Petrobras, Coelho era presidente do Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA), companhia pública responsável pela gestão dos contratos do pré-sal.

A nova troca acontece cinco dias depois de as Comissões de Minas e Energia e de Fiscalização e Controle, da Câmara dos Deputados, aprovarem um convite para Sachsida explicar a intenção de privatizar a Petrobras.

Sobre o novo ministro

Com o anúncio do ministério de Minas e Energia quem irá comandar a estatal será Caio Paes de Andrade, secretário de desburocratização do Ministério da Economia e tido no mercado como nome de confiança do ministro Paulo Guedes.

Tudo indica que o novo ministro deve trabalhar mais alinhado com a proposta de Sashsida sobre o futuro da Petrobras. Porém, é improvável que qualquer movimento em relação ao plano de privatização ocorra esse ano. O presidente da república, no entanto, espera que esse movimento na troca de chefias possa repercutir positivamente na aprovação de seu governo

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