Contexto

No próximo ano, os brasileiros retornarão às urnas para a escolha dos representantes que ocuparão os principais cargos no Poder Executivo e Legislativo entre 2019 e 2022.

Com o primeiro turno agendado, pelo Tribunal Superior Eleitoral, para o dia 07 de outubro de 2018, mais de 140 milhões de cidadadãos seguirão as urnas para a escolha do novo Presidente da República e dos novos Senadores (dois por estado), Deputados Federais, Governadores e Deputados Estaduais.

 

Novas Regras

As eleições do próximo ano serão orientadas pelas novas regras eleitorais aprovadas pelo Congresso Nacional no início do mês de Outubro. Dentre as modificações estão novas condições de acesso ao fundo partidário pelos partidos, novos limites para doações e gastos de campanha e ainda o chamado Fundo Eleitoral, que deverá destinar, aproximadamente, R$ 1,7 bilhão em recursos públicos para o processo eleitoral de 2018.

O fim das coligações nas eleições proporcionais, que extingue as coligações eleitorais no Legislativo, também aprovada junto as reformas no início de outubro, só vale a partir das eleições de 2020.

Em decorrência das novas regras, espera-se um aumento das campanhas eleitorais nas redes sociais, com a possibilidade de arrecadação prévia de recursos por meio da internet. Esta estratégia, nas chamadas “vaquinhas online” está inclusive prevista entre as novas normas aprovadas. Como referência, o valor total dos gastos de campanha em 2014, contabilizando as despesas de todos os candidatos, diretórios e comitês, chegou em R$ 4,92 bilhões.

 

Cronograma

Apesar das especulações preliminares, a definição de candidatos, partidos e coligações deverá ganhar corpo a partir de abril do próximo ano, que é o prazo definido pelo Tribunal Superior Eleitoral para a filiação de candidatos a siglas partidárias.

Com as filiações definidas, a partir de julho, será possível que os partidos realizam convenções para a definição dos candidatos.

Finalmente, em 15 de agosto, encerra-se o prazo para o registro das candidaturas e coligações que deverão figurar nas urnas.

 

Cenário Estadual

Dado o contexto, o Radar Governamental inicia a 1ª Edição do Especial sobre as Eleições de 2018, com as principais informações acerca do destino dos 27 Governadores dos Estados Brasileiros.

De acordo com os dados preliminarmente levantados, dos 27 nomes que hoje ocupam a Chefia dos Poderes Executivos Estaduais, ao menos dez tentarão a reeleição no próximo ano. Outros dez estão em segundo mandato e portanto, diante da impossibilidade de se reelegerem, especula-se que concorram a outras cadeiras, sendo a disputa pelo Senado Federal a mais comum entre os Governadores em último mandato. Do total, sete ainda deram poucos detalhes sobre quais suas estratégias políticas para o próximo ano.

Outro dado levantado é que, ao menos cinco Prefeitos de capitais brasileiras, eleitos em 2016, poderão voltar as urnas no próximo ano como candidatos a Governadores dos Estados.

As informações, detalhadas no anexo, trazem conteúdo de pronunciamento dos Governadores, dados de pesquisas eleitorais divulgadas até o momento e informações de bastidor das Casas Legislativas.

*Nenhum dos dados expostos possuem caráter opinativo ou exprimem o posicionamento institucional do Radar Governamental ou do Celuppi Advogados, que não representa interesses de nenhum partido político ou parlamentar.

Acesse aqui a análise detalhada de cada governador.