Mensalmente, o Radar conta com a parceria do coletivo feminino Mulheres em RelGov, para publicar conteúdos relevantes do setor. Nessa semana, foi publicado um artigo de nossa autoria sobre ESG na agenda da indústria brasileira de alimentos com a participação de Grazielle Parente.

O que é ESG?

Incluir práticas de sustentabilidade ambiental, inclusão social e governança não é algo novo para quem produz alimentos no Brasil. Essas três letras – ESG – que são a abreviação em inglês para “Environment, Social, Governance” (ambiental, social e governança), têm ganhado cada vez mais destaque na agenda das indústrias de alimentos porque são vitais para a sustentabilidade do próprio negócio.

A população mundial será de 9.7 bilhões em 2050, de acordo com projeções da ONU (Organização das Nações Unidas). Configurar entre os protagonistas e se tornar um dos principais centros de abastecimento de alimentos do planeta exigirá do Brasil um olhar alinhado às melhores práticas.

O setor de alimentos

Responsável por cerca de 10% do faturamento total do PIB (Produto Interno Bruto), a indústria de alimentos é a maior do Brasil. Com 1,7 milhão de postos de trabalho diretos e formais, é um setor que destaca pela promoção do desenvolvimento social com a geração de emprego e renda.

No setor de alimentos e bebidas, os investimentos em ESG vêm sendo potencializados nos últimos anos. Estimamos que o volume aplicado nessas ações alcançou 0,8% (R$ 6 bilhões) do faturamento médio anual do segmento em 2020.

Esse montante equivale a 27% dos investimentos totais da indústria de alimentos (R$ 22,3 bilhões) no mesmo ano. Para este ano, a projeção é de um incremento de 20% no volume investido (R$ 7,2 bilhões), o que poderá representar cerca de 1% do faturamento do setor e 30% dos investimentos.

A agenda ESG está na pauta das indústrias e é um compromisso que puxa o engajamento de toda a cadeia de valor. São valores que deixam de “ser bons” para o negócio e passam a “ser o próprio negócio”. É essência e tem a ver com propósito: as empresas precisam estar engajadas no bem-estar das pessoas e do planeta.

Dentro da estratégia de ESG das empresas, é importante um foco especial no pilar de política pública, visto que ela tem como acelerar ou retardar as mudanças necessárias. Essa oportunidade abre um novo espaço para o profissional de relações governamentais, porque quando um país ou estado assume metas de neutralizar as emissões de gases de efeito estufa, quem vai fazer isso acontecer é o setor privado e a sociedade como um todo.

A agenda ESG é uma realidade, não é algo passageiro e quem entender isso vai gerar mais valor para o negócio, planeta e pessoas.

Conteúdo publicado no site Mulheres em RelGov (www.mulheresrelgov.site)

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