Termômetro das urnas
Com a proximidade das eleições, agora já com novas datas definidas pelo Congresso Nacional, as movimentações para a disputa começam a ganhar força, agitando os cenários políticos não apenas nos municípios, onde ocorrerão os pleitos, mas também nos Estados. Isto porque as brigas pelas Prefeituras e Câmaras poderão funcionar como um termômetro das urnas para medir a popularidade de Governadores.
Considerando esse pano de fundo, o Radar Governamental analisa nesta terceira edição especial sobre as Eleições 2020 a popularidade dos governos estaduais junto às Assembleias Legislativas, bem como o papel dos Governadores nas eleições deste ano. Avaliamos se chefes do Executivo estadual funcionarão como cabos eleitorais para os atuais Prefeitos das capitais e se esses devem disputar a reeleição ou eleger um novo nome para a disputa.
Cenário Estadual
Entre os 27 Governadores, 19 (70%) tem maioria em sua base de apoio na Casa Legislativa, 2 (10%) possuem apoio de 50% dos nomes no legislativo e 5 (20%) não possuem maioria em sua coalizão, dependendo de acordos com grupos independentes para aprovarem suas pautas prioritárias.
Cenário Municipal
Dos atuais 26 Prefeitos nas capitais brasileiras, 13 (50%) estão no fim do primeiro mandato e devem disputar a reeleição, enquanto 12 (47%) finalizam sua segunda gestão à frente do executivo municipal e terão que escolher um sucessor para a disputa. Apenas um (3%) entre os que podem concorrer ainda não definiu se deverá entrar novamente na disputa: o atual Prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB).
Já no que tange à participação de Governadores nas disputas eleitorais pelas Prefeituras das capitais – aqui excluindo-se o Distrito Federal – , ao menos 8 (30%) chefes dos Executivos Estaduais deverão ser peças ativas na campanha para a reeleição do atual Prefeito ou eleição do sucessor ao Executivo. Do total, 12 (46%) deverão optar por candidatos de oposição ou se manterão neutros no pleito, enquanto 6 (24%) ainda têm futuro incerto, dependendo das alianças políticas que serão forjadas nos próximos meses.
Considerando o panorama, nossa Consultoria de Relações Governamentais elaborou uma análise exclusiva para nossos assinantes com detalhes do cenário e da relação entre os Poderes Executivos Estaduais e das Capitais. Confira!
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Jonas Del Nobile
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