Eleições municipais: qual a diferença entre candidato e pré-candidato?
As eleições municipais de 2024 estão se aproximando e, com as convenções partidárias em curso, alguns nomes que se apresentavam como pré-candidatos já podem ser chamados de candidatos.
Mas qual é, afinal, a diferença entre as duas condições? O que é ser candidato, e o que é ser pré-candidato?
Começaremos a explicação pelo segundo termo, o candidato.
Candidato é um político que está oficialmente concorrendo a um cargo eletivo na próxima disputa eleitoral. É alguém cujo nome está disponível para o voto do eleitorado – seja como titular do cargo (presidente, governador, prefeito, senador, deputado ou vereador) ou como reserva na chapa (vice, para presidente, governador e prefeito, e suplente, para senador).
Um político se torna oficialmente um candidato após ter seu nome confirmado pelo partido, durante uma convenção. Isso significa que, ainda antes de convencer o eleitorado, o pretenso candidato precisa convencer o seu próprio partido, de modo a conseguir ser escolhido pela agremiação para a disputa eleitoral.
Em 2024, o período para realização de convenções se iniciou no último dia 20 e vai até 5 de agosto.
Já a figura do pré-candidato se estabelece como um conceito de certo modo informal. O pré-candidato é uma pessoa que, ainda antes do início das convenções partidárias, declara o interesse em concorrer aos cargos em disputa. Não há prazo específico para que uma pessoa se coloque como pré-candidata. Algumas pré-candidaturas podem ser apresentadas até mais de um ano antes da eleição propriamente dita – por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva era citado como pré-candidato do PT à eleição presidencial de 2022 ainda em 2021.
O pré-candidato pode falar explicitamente sobre seu interesse em concorrer e também apresentar suas plataformas políticas pela internet ou nos meios de comunicação. O que é vedado ao pré-candidato é o pedido direto de voto. Ou seja: o pré-candidato pode se apresentar como alguém que quer encarar as urnas e buscar a preferência do eleitorado, mas não pode falar “vote em mim” ou algo parecido.
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