O presidente Jair Bolsonaro (PL), por meio de decreto publicado no diário oficial, oficializou a troca do Ministro de Minas e Energia. Quer saber qual o impacto das modificações no cargo de ministro de Minas e Energia? Acompanhe:

Na última quarta-feira (11), foi empossando Adolfo Sachsida no lugar de Bento Albuquerque. Adolfo era chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia e toma posse como ministro em meio a insatisfação do governo com a política de preços adotada pela estatal Petrobras, membro da pasta de Minas e Energia.

Herança da agenda para o setor de Petróleo e Gás de Paulo Guedes, a atual política de preços da petroquímica foi adotada no governo Temer e utiliza o Preço da Paridade de Importação para definir os reajustes da gasolina e do óleo diesel. Desde o início de seu mandato, Jair Bolsonaro vinha mostrando certa insatisfação com a atual política da estatal, deixando claro com as saídas de Roberto Castelo Branco e Joaquim Silva e Luna da liderança da empresa.

Na última segunda-feira (09) a companhia anunciou novo aumento no preço médio do diesel, o que se tornou o estopim para a troca de ministro. O aumento do preço traz impacto direto no mandato de Bolsonaro, que foi criticado pela oposição e considerado culpado pela alta dos combustíveis e pela inflação. Adolfo Sachsida é considerado um nome de confiança próximo a Paulo Guedes, e um aliado fiel de Bolsonaro, estando ao seu lado desde o início do mandato.

Como sua primeira ação no cargo de ministro, Adolfo solicitou um estudo sobre a desestatização da Petrobras e a inclusão da Pré-Sal Petróleo no programa nacional de privatização, visando a retomada do controle da política de preços. O antigo ministro Bento Albuquerque não era favorável à privatização da estatal tendo apresentado, ainda no início de seu mandato, proposta para criar o Fundo de Estabilização do Preço dos Combustíveis, tendo recebido negativa do governo.

Por fim, a troca de ministros indica mais um aceno do Presidente da República à população diante do cenário de eleições gerais, porém sem que sejam provocadas mudanças mais profundas na política de preços da Petrobras, adotada no governo Temer.

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